Por vezes regressamos
às palavras
onde fomos felizes.
Éramos outros
quando a nossa boca ainda não tinha fissuras
nem esconderijos.
Um território livre
de dicionários
onde os pássaros podiam poisar
em cada reticência
do nosso pensamento.
Foi ali que inventámos o beijo
a eternidade
e o girassol.
E a alegria do verbo amar
sem metáforas
era o nosso grande poder.
Manuel Adriano Rodrigues
11/11/12
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